9/01/2015

ZALGO - O NASCIMENTO DO MAL





Tradução & Adaptação: @Sigmaterror


Perdoe-me pelo tamanho desta mensagem, esta é a primeira e possivelmente, a última vez que vou ter acesso a um computador, então eu pensei que seria melhor escrever tudo isso enquanto eu posso e repassar para quem precisa saber. Eu estou deixando a cidade; Eu não sei para onde estou indo, apenas dirigindo para o mais longe que puder.

Estava tudo bem, assim como alguns de vocês devem saber eu tinha feito um empréstimo e abri minha própria oficina de carros pouco mais de um ano atrás.

Com o sucesso da mecânica eu pude contratar meu amigo Neil para trabalhar comigo. Ele trabalhou duro desde o primeiro dia e realmente me ajudou mais do que eu imaginaria.

Bem, eu precisei ir a uma loja de roupas para bebês com minha esposa Rebecca mês passado e assim confiei em Neil para tomar conta da oficina até o fim da tarde. Esse foi o dia em que acho que tudo isso começou, porque quando eu voltei ele parecia estar entorpecido e estava com o uniforme coberto de óleo. Ele tinha mancha de óleo até no em seu rosto, como se tivesse tentado beber ou algo assim. Pedi para ele ir para casa e se limpar já que não estávamos com clientes naquele momento.

Ele voltou 45 minutos depois, mas voltou muito mais silenciosos do que o habitual. Ele fez seu trabalho tão bem como sempre fez, mas algo parecia diferente nele. Perguntei se alguma coisa aconteceu enquanto eu estive fora ele apenas balançou a cabeça. Perguntei quantos clientes tivemos e ele apenas murmurou alguma coisa inteligível. Disse para ele repetir pois não tinha entendido e ele se virou e olhou para mim e por um breve momento eu poderia ter jurado que seus olhos pareciam completamente preto, Não! Não havia íris, nem esclera, proferia apenas negritude ao redor dos olhos. Eu tropecei para trás e esbarrei numa prateleira, derrubando as coisas. Quando eu olhei para ele, ele ainda estava olhando para mim, mas ele não parece estar me olhando com ódio do jeito que estava antes, ele parecia meio... Fora de si.


- Apenas um casal – ele respondeu – Uma mulher e em seguida, um tipo de motociclista tatuado – Eu presumi que um desses clientes deve ter feito troca de óleo e que ele derramou, então perguntei se ele tinha algum problema, mas ele simplesmente deu os ombros. Eu tinha olhado em torno da garagem enquanto ele estava fora e não vi nenhum vestígio de derramamento de óleo, o que me fez revisar sobre o que realmente tinha acontecido, será que ele conseguiu derramar óleo somente em si mesmo e em nenhum outro lugar, milagrosamente? Mas ele parecia relutante em falar sobre isso, eu não podia pressiona-lo, então voltei a minha rotina e trabalhamos o restante do dia. Esse e o dia seguinte que foram relativamente normais, mas ele ainda continuava em um estranho silêncio. Perguntei se ele gostaria de ir na frente e pedir nosso almoço enquanto eu arrumava a loja, ele respondeu “claro”.

Quando ele voltou eu estava fazendo um orçamento para um cliente, por isso ele colocou minha comida no balcão do escritório e começou a comer do seu prato. Eu terminei com esse cliente, teríamos que deixar seu carro na oficina por uns dias para descobrir exatamente porque ele estava morrendo, pedi para Neil dar uma carona até a casa dele enquanto eu almoçava. Ele me trouxe um pouco de comida chinesa e um chá gelado, assim que abri os pacotes de molho de soja para derramar no prato, foi quando eu percebi a coisa mais estranha.

Era como se o molho de soja fosse uma coisa viva de alguma forma... Se espalhando como dezenas de vermes se contorcendo em um preto manchado de tinta quando caiu no arroz. Peguei o garfo e comecei a escavar, revirando todo arroz para tentar entender o que meus olhos viam em descrença. Eu estava incrivelmente faminto nesse ponto, mas também assustado para comer, então, joguei fora junto com o chá gelado e decidi que iria apenas esperar até que chegasse em casa naquela noite para comer algo que eu tivesse preparado com minhas próprias mão em minha própria cozinha. Eu nunca na minha vida tinha visto algo remotamente parecido com isso e não podia sequer imaginar como eu iria perguntar a Neil se ele tinha notado algo similar. Do jeito que eu conhecia ele, certamente me olharia como se eu estivesse louco, então não comentei com ele sobre isso.

Naquela sexta-feira, descemos para um bar como sempre fazíamos para beber um pouco, ouvir bandas locais tocarem e Neil foi tranquilo e silencioso como toda semana. Ele não é um mal sujeito de vista, porém ele não chamava muito a atenção, mas naquela noite uma mulher foi até onde ele estava sentado e começou a conversar com ele, e eles acabaram saindo juntos naquela noite.

Segunda de manhã eu tentei quebrar o gelo perguntando como tinha sido seu fim de semana, ele acenou com a cabeça e murmurou “foi bom”. Eu perguntei se ele teve sorte com aquela moça, um pequeno sorriso malicioso se formou em seu rosto, possivelmente foi o primeiro sorriso que ele deu desde a ultima sema, e ele disse “tudo correu bem”. Eu não pressionei para obter mais detalhes, eu sabia que ele iria partilhar se ele quisesse, e um pequeno sorriso era o suficiente para amenizar minhas preocupações e dar um pouco de esperança de que ele voltaria ao normal.

O dia foi relativamente ocupado até as 03:00, então finalmente tive um momento livre para me sentar no escritório e ouvir radio enquanto esperava o próximo cliente. Então eu me recostei na cadeira com meus pés em cima da mesa e girei para ver meu quadro de aviso que ficava atrás de mim. Além de avisos eu colocava lá alguns recortes de quadrinhos dos jornais de domingo como Garfield e Calvin e Hobbes que eu já tinha lido centenas vezes desde que abri a loja... Mas naquele dia algo estava diferente.

O primeiro painel parecia normal, mas em cada painel posterior, gavinhas de tinta preta que se arrastava para fora a partir das bordas do desenho e caracteres estranhos em vertical. O sangue escorria das orelhas, dos olhos e alguns até narizes e em cada quadro um dos personagens dizia “Ele Vem”

Sentei-me olhando espantado por um momento antes de perceber os tentáculos que estavam se movendo lentamente, em seguida cada uma das cabeças dos personagens se viraram sempre lentamente para mim, eu cai para trás deslizando minha mesa para o chão. Eu corri para a garagem e gritei pelo Neil, eu não podia ser o único que estava vendo isso! Para minha surpresa ele tinha ido embora, então hesitantemente caminhei de volta para o escritório. Os quadrinhos ainda estavam corrompidos, mas eles já não estavam se movendo. Caminhei até eles e estendi minha mão para arrancar os quadrinho, quando notei os tentáculos pretos de tinta começar a se infiltrarem através da página onde meus dedos estavam. Nada de bom poderia vir se eu deixasse a mancha de tinta tocar minha pele.

É claro que eu rasguei todo o quadro de avisos e os queimei em uma lata de lixo que tinha na sala e nunca mais falei disso novamente.

Naquela noite fui para casa e minha esposa já estava na cama, dormindo. Minha mente estava correndo e eu não poderia acorda-la para fazer meu jantar. Sem ninguém para desabafar minhas preocupações, eu cai em um sono inquieto e acordava a cada alguns minutos devido aos pesadelos até que eu desisti de tentar dormir.

Naquela sexta feira eu fui para o bar novamente embora minha esposa não pudesse beber por estar gravida, Neil não era muito divertido, mas eu não tinha outros amigos que pudesse nos fazer companhia naquela noite. Eu só precisava de alguns drinks para tentar me sentir melhor e desabafar tudo que me acontecia. Depois de derrubar duas garrafas de cerveja e quebra-las, me desculpei e fui ao banheiro, quando eu percebi que estava mais bêbado do que imaginava.

Me inclinei sobre a pia para espirrar um pouco de água no meu rosto e foi quando eu ouvi. Como uma folha de papel que estava sendo arrastada no chão, uma voz rouca saiu do ralo. Soou como um suspiro prolongado por mais tempo até que finalmente as palavras saíram entre aquelas longas vogais.

- Eeeeeeeeeeele Veeeeeeeeeeeeeeeem.

Rachaduras apareceram na porcelana, serpenteando para fora do anel em torno do dreno. A principio pareciam rachaduras, mas depois de alguns segundos percebi que eram tentáculos negros assim como tinha visto nos quadrinhos no inicio daquela semana...


Eu tropecei para fora da porta do banheiro e direto no peito de alguém. Eu me virei e olhei para a pessoa, revelando os olhos negros de um motoqueiro coberto de tatuagens expostas além de sua mão e cabeça. Eu rapidamente recuei e seu olhar penetrante me seguiu enquanto recuava em direção ao bar. Parecia um sonho, onde sempre que você tenta andar mais rápido sente que esta em uma areia movediça. Enquanto eu caminhava, reparei que o motoqueiro não era o único a olhar pra mim. Parecia que cada par de olhos no lugar focava em mim e mais da metade daqueles olhos pareciam ser perfeitamente negros, sem nenhum indicio de íris ou esclera. Alguns lábios se moviam e embora eu não podia ouvir suas vozes por causa do som alto do local, eu sabia o que eles estavam dizendo.

“Ele Vem”

Eu não consegui dormir naquela noite

Na verdade mal consegui dormir durante as próximas semanas. Eu continuo vendo esses pares de olhos negros em quase todas pessoas, e tenho medo de todos eles, sempre sussurram aquelas palavras para mim, olhando profundamente para dentro de minha alma. Toda vez que estou perto de uma pia ou prestes a morder alguma comida, tenho medo de ver aqueles tentáculos escuros rastejando para mim. Até mesmo minha esposa tem se tornado fria a distante de mim recentemente.

Então hoje à noite quando eu estava dirigindo do trabalho para casa, lutando para manter meus olhos aberto para não acontecer nenhum acidente no trânsito, meu celular tocou e era minha esposa Rebecca. Ela estava a caminho do hospital para dar luz ao nosso bebê e pela primeira vez em duas semanas eu estava realmente feliz!

Ela estava  na sala de parto conectada a um monitor quando eu cheguei lá, olhando para suas contrações. Ela mal percebeu quando eu entrei, mas não parecia assustada quando me sentei ao lado dela e peguei sua mão. Eu tentei falar com ela, mas ela não respondeu e eu estava cansado que nem percebi que eu tinha começado a cair no sono, até que as enfermeiras começaram a move-la da sala de parto cerca de meia hora depois. Eu coloquei uma roupa adequada que o hospital forneceu, uma touca azul bebê e uma mascara descartável quando ela começou a xingar e gritar.

Eu estava preparado para que ela apertasse minha mão como nunca apertou antes, mas quando vi o movimento em sua barriga minha mente começou a bobinar. O medico disse que o bebe estava coroando e disse pra ela fazer força. Ela seguiu suas ordens e começou a gritar com uma voz que eu não consigo descrever. Quando olhei pra ela, ela estava olhando para mim com aqueles mesmos olhos que eu tinha visto no motoqueiro. Os mesmo olhos que eu tinha visto em Neil semanas antes. Eu tentei soltar de sua mão, mas ela manteve o aperto. Uma espécie de sangue negro começou a sair dos olhos do medico, mas ele parecia não dar importância. Quando olhei para sua barriga de novo, veias negras se destacaram sob a pele pulsante. Ela continuou a olhar pra mim e já não estava gritando, apenas sorrindo. Aqueles olhos de obsidiana me encaravam

- Ele é quem espera atrás da parede – Ela disse com uma voz estranha

- Ele é quem espera para acabar com tudo – o médico continuou enquanto olhava fixamente para o bebe, meu filho!

- Tudo que tu sabes, tudo que tu és, ele vai destruir e afasta-lo de ti.
O medico olhou para cima e levantou o bebê, ele parecia estar coberto de uma gosta preta, muito parecido com o que tinha coberto Neil algumas semanas antes. O bebê não chorou, mas ele estava vivo, ele me olhou quando foi erguido. Seus olhos abertos eram negros como de minha esposa. Tão negro quanto os do medico. Juntos, todos eles disseram seu nome.


- Zalgo.

Eu puxei minha mão do punho de ferro da minha esposa e tropecei para fora da sala, esbarrando nas enfermeiras que passavam no corredor. Quando olhei para trás, eu vi tentáculos em volta da porta do quarto e se arrastando pelo chão em minha direção. Me virei correndo pelo corredor até o elevador e bati os dedos nas teclas. Eu vi os tentáculos por quase todo corredor, mas ninguém parecia notar exceto eu, passava por debaixo das pernas de todos, eles apenas se viraram para mim com aqueles mesmo olhos negros.

Eu desisti de tentar fazer o elevador funcionar e comecei a correm em pânico para as escadas. Desci 15 lances de escadas até o estacionamento, entrei no meu carro e comecei a dirigir. Eu não sabia pra onde diabos eu estava indo, eu só tinha que sair pra longe daquele lugar. Eu não sei se estou ficando louco, eu certamente parecia estar ficando, mas não havia ninguém onde eu pudesse recorrer ajuda. Todos estão com os mesmo olhares mortos, até mesmo meu filho. Meu bebê.

Eu ainda vi aqueles olhos fitando-me dos carros ao meu lado, e por uma estranha coincidência o mesmo motoqueiro da sexta-feira anterior no bar parou ao meu lado depois de uma hora de distancia do hospital e me seguiu por quase 2 quilômetros. Ele olhava pra mim, sorrindo. Eu não podia ver seus olhos através de seu capacete, mas eu sabia que era o mesmo cara. Suas tatuagens pareciam se mover por sua própria vontade, no pescoço dele eu vi o liquido negro derramando como se tivesse um ferimento aberto em sua cabeça.

Assim que pude, eu freei, a manobra fez com que o motoqueiro seguisse enquanto eu entrava em outra rua. Eu acho que despistei, isso foi há uma hora. Estou em um motel a três horas da minha cidade, foi o primeiro lugar que encontrei sinal de wi-fi e estou cansado, tremendo, e minha mão coça onde as unhas da minha mulher me arranharam. Eu honestamente não sei o que fazer, nem onde recorrer. Essa história vai parecer insana e eu com certeza eu serei internado, não sei se seria a melhor coisa pra mim, eu só não suporto mais olhar para aqueles olhos que e encaram e...

Ḛ̟̱̗ͣ͒͒̋ ̝̰͙̝͙̬ͦ̀̋͆̐m̮̣͉̈́̄͊̆̌̒͒es̤̪̙̼͚̦̭̅̃͌ͯ̍m̥̭̠̲̒ͨͣ͒o̮̮̣̫͖ͅ ̱͖̲̺̦͖ͪq̿ͥ̔̆͌͛u̲͓̻̲̘̺͉͂̏ͧͯ̑ͪ͒ā̙̬͉͌ͥ̾n̝̠̳͎̟̘̰ͭͨ̎ͪ̓d̬̦ͧ̈́ͤͬ̾̏̉o͇͊̏̉ͯͥ͋ ̭̗̽ͧ̂̌e̩̝͔̞̻̬̳ͪ̔̊͊ͯ̔͊ủ̎͋̂̒͑̾ ̼͍̬͚͙̩̩̔̈́͆ͬ̍͐m̩̰͇̲̹̑̽ͯe͐̿ͥ̅ ̪̤̟̫̖͎͙̓̐̚d̤̥̦̤̠͆e̗͇͒i̟̱̩̬͑͌̃͛t̪͍̅ͮ͂͆̄e̺̩͖͈̾̑͛̑ͩͬ̚ȉ̝̞̣̬̮̂ͯ ͬ̚ě̗ ̳͎͖̾̄ͩ̌̽ͪc͗̾̉̽ỏ̙̙̯̟ͥͤ̓m͋͆̊͆̈̓e̼͛ͪͫc̱̱͓̖̙͒̐͂͂̿e͚͑ͦ͗ͫ͐͋̚iͧ̔ ̗̣̒a̞͖̳͎̘ͪͯͤͫ ͉̗̺̳̽͛p͖̱͍̌͛ͨͥe̮̝͍̰̝̭͍͐ĝ̟̖̺͕̞̦̮ͭ̏ͫ̿ͧ̈́a̤̱̰̩ͮͪ͑ͬ̽͐r̘̞̖̱̅ͦͬͬ̓ͪ͌ ̪͕̼͔̥̣ͯͩ̔n̺͔͔ö̞̗͇̲̬͚͚ͥ͊ͣ͐ ̄̌͛s͌̍͐̇ͥͮ̚oṇ̯̤̼͚̖̥ͣ̽ö̺̪̘͎͈͔́,͇͙̱͕̹͂̂ͤ̏͐̅ ̬̱̙͂̓e̗̘̻͓̮͎u̿̅̿̅̇ ̣͎͕̇ͭ̉̓̄̒̀e̳s͇͔̣̿͗ͥ͒ͥ̉̌c͕̻̎͗̍ͮ̍̚u̩̣͎͎͎̖̔t͍̯̟̂̈ͪo̫̬̩ͬ̎̋ͧ̚ ͔̋̈a͍̯͙ͥ́͑ͭͫ́̑q̠ͯ͛́u̥̤͈̹͕͎̩ͧ̉̽ͬ̋e̗̤̰̒ͦͅl̥͇̱͖̺̙̅̉ͣ̄ͯ͂a̖͕̰̙̻̠ͤ̿̍ͤͬ̎ͅs̳͎̘̯̖̤̊̚ ͖̀̾ͮͅp̩̲̿a̙̪̩̥̘ͧͮ͑̈ͅl̝̪̎ͤ̏͆a̟̺̳̠̥͗̾ͅv̙͍̘ͮͮr̜͉͓ͅͅa̖͔ͫ̉̃ͯs̼̝̹̜.̞̫̞̑ͥ̆̽ͬͫ
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