O leitor do medo B Douglas Chicarelli conseguiu traduzir mais um trecho de um texto deixado por Bruno Borges, o jovem que sumiu no Acre após escrever 14 livros codificados e deixar mensagens e símbolos escritos nas paredes de seu quarto, acompanhados de uma estátua de Giordano bruno o Filósofo e teólogo italiano.
Já se passou mais de uma semana do sumiço Bruno, e até o momento não se tem notícia sobre o paradeiro do jovem de 24 anos estudante de psicologia. A mãe de Bruno disse que o filho deixou uma chave para ajudar a decifrar os textos codificados e que ele usou pelo menos 4 tipos de códigos diferentes. Em entrevista ao site G1 a irmã de Bruno deu a seguinte afirmação sobre a chave deixada: "Não estava em difícil acesso, ele não deixou muita coisa no quarto, além do que foi feito. Só não encontrei uma das criptografias, mas a maioria está lá". Sobre um dos livros deixados cujo título foi traduzido como "A teoria da absorção do conhecimento" a irmã de Bruno disse o seguinte: "Tem um que fala sobre a busca da verdade absoluta. Não temos nenhum texto completo. Acreditamos que vai aparecer alguém que sintamos essa confiança. Não queremos divulgar imagens para as pessoas tentarem decifrar"
O que não faz muito sentido na história é que apesar de codificados os textos escritos por Bruno, ele mesmo deixou uma chave com guias para que interpretassem o que estava escrito, então a codificação não significa que ele não queria que outras pessoas descobrissem o que ele escreveu, e aí entra a pergunta “porque codificar?”. Um misto de filosofia, teologia, alquimia e até mesmo estudos sociológicos fazem parte do conteúdo deixado por Bruno, alguns acreditam em misticismo e formam teorias sobre o caso, outros acusam de busca por marketing, ação, trollagem de blogueiros conhecidos, ou até mesmo que seja um caso de problemas psicológicos que ele possa ter.
Confira abaixo mais um trecho escrito por Bruno Borges e traduzido em primeira mão para o Medo B:
Uma vez que a normalidade se apresenta, como um padrão retilíneo e uniforme, e por conseguinte é a causa do agir das massas, logo, os do caminho fácil estão mais para ela do que os do caminho difícil. Consequentemente estes últimos tendem a ter mais disponibilidade de se extraviar, indo para a extremidade tanto de lucidez como de insanidade. Todavia, lembre-se que o dito "normal" aqui não quer dizer exatamente algo "positivo", mas sim faz alusão ao modo que interpretam as pessoas ao derredor do que é agir de forma aceita em uma sociedade. Acresce que esta maneira habitual de enxergar a normalidade é somada ao método incutido pela mídia e pelos outros particípios do senso comum para como você deve se manifestar no ambiente social. Ademais, convém com isto alegar a possibilidade aflorada dos que seguem o padrão reto da normalidade estarem somados aos do caminho fácil, que por sua vez resulta na alienação. Contudo, que fique claro que nem sempre é generalizado, podendo, diferentemente, ser algo produtivo e benéfico.
É de cunho pertinente alegar antes de mais nada que as extremidades são muito mais plausíveis de se acontecerem - independente dos caminhos a se seguir, em suas máximas - nos "contínuos". Ora, eles são o ponto extremo das duas trilhas, então, decerto é por eles que se pode alcançar um dos dois picos representado na figura deste...
Foto do texto da tradução
Para ler o primeiro texto traduzido clique aqui.
Quem souber mais informações ou tiver conseguido traduzir ou decodificar mais alguma parte do conteúdo deixado por Bruno, entre em contato.
Apesar da mãe falar que não quer que as pessoas traduzam os textos, mais duas imagens das paredes apareceram no G1
A tradução é com vocês!
Informações e imagens - Link do G1
Bons Pesadelos...
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